Video by Iago Bellini
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O editorial « Crochê à Paris » é uma ocupação de espaço! A moda periferica brasileira especificamente de São Paulo vem chamando, cada vez mais, a atenção do mundo e seus amantes da subcultura.
O editorial « Crochê à Paris » é uma ocupação de espaço! A moda periferica brasileira especificamente de São Paulo vem chamando, cada vez mais, a atenção do mundo e seus amantes da subcultura.
Iago Bellini, vindo da Cohab, no bairro Jardim Brasil, da zona norte de São Paulo, após se mudar e começar os estudos de Cinema em Paris, França, percebeu a necessidade em reafirmar sua cultura, como uma forma de resistência pessoal e social. O boné de crochê, acessório tradicionalmente produzido nos guetos paulistanos, foi o elo de resgate e afirmação de identidade do diretor criativo.
A escolha dos modelos foi feita pelo diretor, escolhendo imigrantes brasileiros para o protagonismo nas suas imagens, não necessariamente modelos mas sim corpos que representassem fielmente aqueles que fazem parte dessa cultura e que vivem a imigração na França.
Assim como imigrantes ocupam espaço improváveis, nós também somos responsáveis por propagar nossa própria cultura e costumes em solos estrangeiros, como forma de resistência e saúde mental.
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The editorial "Crochet in Paris" is an occupation of space! Brazilian peripheral fashion, specifically from São Paulo, is increasingly capturing the attention of the world and subculture enthusiasts.
Iago Bellini, coming from Cohab in the Jardim Brasil neighborhood of São Paulo's north zone, after moving and beginning his Cinema studies in Paris, France, realized the need to reaffirm his culture as a form of personal and social resistance. The crochet cap, a traditionally produced accessory in São Paulo's ghettos, became the creative director's link to reclaiming and asserting his identity.
The models were chosen by the director, selecting Brazilian immigrants to take center stage in his images. These individuals are not necessarily professional models but rather bodies that authentically represent those who are part of this culture and experience immigration in France.
Just as immigrants occupy unlikely spaces, we are also responsible for spreading our own culture and customs in foreign lands as a form of resistance and mental health.
